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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Bornieristas e rogerianos

Fico rindo em embates no facebook entre bornieristas e os contrabornieristas, que nada mais é, do que ser reformistas de direita neoliberal ou de esquerda moderada que se for ver bem ,é tudo a mesma bosta.
Não entendem que no final falam a mesma coisa,são um bando de puxa sacos e nada tem de  novo para mudar Nova Iguaçu.
Muitos designam Nelson Bornier como velho e representante da oligarquia,mas na verdade o ex-prefeito de Nova Iguaçu por três mandatos nunca escondeu tal condição. Sempre foi defensor do livre mercado e da burguesia comercial da cidade. Porém antes de ser prefeito ele apenas era um especulador imobiliário e financeiro,sendo um agiota político e financeiro da burguesia iguaçuana.
Nunca se opôs a nenhum governo,desde dos prefeitos biônicos da ditadura militar,dos prefeitos pedetistas de 1985 a 1996. Sempre ganhou dinheiro e fama entre eles,sendo um grande lobista de empresários para que eles ocupassem a cidade de forma mais barata,depois da crise econômica na cidade do Rio de Janeiro no final da década de 70, nos anos 80 e 90,onde grandes empresas que saiam da capital para se instalar nas cidades da Baixada.
O mais curioso quando o governo Altamir Gomes passava por uma crise de administração, denunciando a crise dos governos populistas do PDT nos municípios da Baixada, ele acabou aproveitando a vantagem.Foi alçado pela burguesia anti-brizolista e até algumas pessoas da ala progressista que viu na atitude de Bornier de trazer um shopping junto com seu amigo Ludo,uma atitude moderna e revolucionária. Bornier ali era o moderno da vez,surfando na onda tucana de FHC,que estava ainda colhendo louros com o Plano Real e a baixa da inflação.
No final, Bornier foi alçado pelo próprio PDT a prefeitura numa estratégia espetacular: o PDT lança o fraquíssimo  vereador Cornélio Ribeiro para simplesmente perder para Bornier e depois conseguir secretária no governo e ainda depois em 1998 se eleger deputado federal. Uma boa parte dos candidatos a vereador do PDT apoiavam em seus panfletinhos e em visitas a bairros Bornier. Inclusive um jovem vereador  de 28 anos chamado Rogério Lisboa, que era do PDT,mas foi considerado afilhado político do Bornier. 
Rogério larga o PDT, e vai para o PFL(agora DEM) junto com seu grupo político e assim apoia o governo por oito anos acreditando que seria o sucesso de Bornier. Porém acabou traído pelo prefeito iguaçuano quando indicou um vereador e ex-presidente da câmara municipal da cidade,Mário Marques,conhecido por ser um vereador de grande longevidade(vereador desde 68). Pronto.Rogério se avermelhou com Lindberg Farias numa parceria mais pragmática que Nova Iguaçu já teve e que venceu Mário Marques e dois anos depois o fez deputado federal.
Rogério Lisboa foi representante da burguesia quatrocentona e decadente de Nova Iguaçu no governo Lindberg,carregando também vários políticos que traíram Bornier e agora ficou no seu grupo político, tornando o governo petista ,um conciliador de classes.
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Porque essa história toda nessa postagem? Porque na verdade é balela que Rogério hoje representa modernidade. Faz as mesmas coisas que ex-padrinho político faz: é autoritário, presepeiro televisivo, apoiado pela burguesia da SINCOVANI e CDL, faz das obrigações um favor( como pagar salários a funcionário em várias vezes,assim como Bornier fez em 1997) , lança projetos que apenas  solucionam muito pouco um problema como a reiniguração de parques,escolas e posto de saúde e o moralismo cristão e conservador.
Sem falar que o atual prefeito assim como Bornier não discutia os problemas da cidade com a população,mas apenas a usando para chantagear governos estaduais e federais e ainda em dias de eleições para lançar seu protegido político.Até agora não se fez dos munícipes, um pouco dono da cidade.A burguesia sempre tem a primeira palavra.
Claro que a diferença entre bornieristas e os reformistas rogerianos. Os bornieristas acreditam que medidas básicas como mexer no asfalto,construir postos de saúde, colocar iluminação e transferir poderes e tarefas aos vereadores é o certo.Nada de discussão de cultura,diversidade sexual, mobilidade social e  políticas feministas,porque simplesmente são perda de tempo. E ainda que tenhamos uma Via Light que liga rapidamente ao Rio de Janeiro, pouco debate com a capital,criando seu mundo provinciano e particular.
Os rogerianos ou lindberguistas( reformistas da centro esquerda) cria uma falsa comunicação com o povo em relação a modernidade e inclui militantes sociais no governo e na discussão,mas não executa as ações.Faz um assistencialismo social dando bolsas irrisórias a estudantes,promoção social nas ruas como doação de cesta básica, eventos culturais e até debates sociais como a luta contra homofobia e racismo.
As ratoeiras para atrair pessoas que o defendam,são sindicatos como SEPE,associações de moradores como MAB,instituições católicas como a igreja e centro de direitos humanos  e o Patronato onde são realizados  vários seminários para se debater a cidade,quando na verdade é apenas ter apoio de simpatizantes de esquerda e progressista.Fora que tem apoio de militantes  partidos corruptos de esquerda como PT,PSB,PDT e PC do B que agora se instalaram num cabidal de empregos concretos ou fantasmas.
Por essa praticas de "abertura", "democracia" e "discussão social", há hoje defensores reformistas ingênuos e de bom caráter ou não do atual governo e de governos de Sheila Gama e Lindbergh.
Na verdade os reformistas que defendem Rogério esperam pela volta de Lindbergh Farias que fez um governo com poucas reformas se aproveitando da onda luliana e derrotou um governo desgastado de Bornier duas vezes(2004 e 2008), tanto que já despertou Lindberg Farias que vai se candidatar a deputado estadual e até com uma possibilidade de voltar a prefeitura de Nova Iguaçu. Assim como Bornier no passado foi um reformista que derrotou uma saga pedetista (1984-1996).
As brigas entre as viúvas do Bornier e a do Lindberg (que agora apoia Rogério Lisboa) são apenas para a gente rir pelas discussões rídiculas que tal fazem em redes sociais e em bares.
Um governo novo e revolucionário passa por uma administração que pergunte primeiro a população o que ela quer e que haja uma discussão ampla com a população da cidade,onde esta através dos conselhos populares em diversos bairros possa debater o que elas querem para si e para seu espaço. 
 
  
 
 
 
  

  
 
 
 

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