Dória e a falácia do gestor

*Edson Amaro

Quem é de direita raramente se assume de direita. Prefere dizer que não tem lado. Então não tenha dúvidas: quem nega que existam esquerda ou direita ou que isso seja relevante é de direita.            Quem é de direita adora negar a política. João Doria, prefeito de São Paulo eleito pelo PSDB, repete sempre: “Não sou um político, sou um gestor”. Como se isso fosse certificado de imparcialidade. Mas nenhum gestor é imparcial.            Se alguém é gerente de uma fábrica, essa pessoa vai atender os interesses da fábrica ou os interesses do consumidor? Ou você acredita que a fábrica e os consumidores têm os mesmos interesses?            Exemplifico: você lembra como eram os telefones celulares em 1997, ano da morte da princesa Diana? O filme “A Rainha”, de 2007, desenvolve uma fantasia sobre como teriam sido os dias da soberana da Inglaterra na primeira semana após a morte de Diana. Helen Mirren, no papel principal, usa um telefone celular em uma das cenas: um objeto preto e pesado, do tamanho de um tijolo. Hoje, em 2016, alguém usa um celular desses? Um celular do ano 1997 tem uma vida útil de 19 anos? Interessa ao fabricante que um aparelho de celular possa ser utilizado por 19 anos, ou interessa que ele logo se torne inútil para que o consumidor compre um novo aparelho? Os interesses do fabricante e dos consumidores são os mesmos?

            E pergunto ainda, usando o exemplo do gestor de uma fábrica: os interesses do patrão e os interesses dos empregados são os mesmos? Se é possível instalar um maquinário que reduza a quantidade de operários, reduzindo assim a quantidade de dinheiro gastos em salários e aumentar os lucros do dono da fábrica, o gestor terá que decidir entre o lucro maior do patrão e os empregos dos operários. Sua decisão será imparcial?            Se medidas que reduzam a poluição resultante da atividade de uma fábrica reduzirem também o lucro da empresa, podemos dizer que os interesses dos moradores da cidade e mesmo dos peixes do rio que recebe a poluição dessa fábrica são os mesmos interesses do empresário? Como o gestor será imparcial?            Todo gestor é um político e todo político tem lado.            Conta outra, Doria

Edson Amaro é professor da rede pública de ensino e poeta 

Extrema direita

A derrota da candidata da extrema direita Marine Le Pen comprovou que essa corrente política é apenas um voto de protesto momentâneo,mas depois que chega a parte decisiva,ela acaba perdendo.

Em 2015, nas eleições municipais na França, a extrema direita da Frente Nacional disputou o 2° turno de importantes regiões da França,onde perdeu todas disputas.

A derrota de Marine Le Pen se deve aos principais representantes do capitalismo não gostarem de extremos de nenhum lados como da direita e esquerda. E então investiram em um candidato que não é nem de esquerda e nem de direita. A burguesia francesa tinha se cansado da corrupta direita francesa representado pelo Partido Republicano e quer se livrar do desfigurado ideológico Partido Socialista que em 5 anos deixou a economia estagnada e permitiu que os terroristas islâmicos pintassem, explodissem e matassem no país.

 

Essa disputa eleitoral contra a extrema direita se repetiu em vários países da Europa ,onde Áustria ,Holanda e Bélgica acabaram votando em candidatos da direita ou de centro,mas impuseram a derrota .

Os representantes da extrema direita são um bando de idiotas que só gritam besteiras e não tem nenhuma solução para nada. E quando vão no debates contra candidatos de esquerda ou da direita,acabam mais ofendendo o adversário e levando questões morais do  candidato adversárioque propostas.As pessoas acabam notando.

Por enquanto na Europa, a extrema direita está presa num pote exílico até a direita e a esquerda reformista  agradar o capitalismo . E na América Latina parece que será a mesma coisa, atrasando planos de Bolsonaro e cia aqui no Brasil.

Mas que não haja ilusão a "bondade do capitalismo" em não deixar governo de exceção passar .Ela apoia tanto a direita neoliberal como o socialismo reformista. Mas se esses dois não deram certo,ela voltará apoiar as ditaduras que ela apoiou nos anos 30 a 80 como as ditaduras latino americanas,africanas,Oriente Médio(ela apoia o Emirados Arabes Unidos,Qatar,Bahrein,Iraque,Omã e Arábia Saudita devido a riqueza mineral do petróleo) e Sudoeste Asiático.

Não deixemos de gritar!!!!