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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Sob pressão

Há três semanas começou a nova série da Globo "Sob Pressão" que antes era um filme. Porém pelo sucesso que teve nas telas,eles a converteram em série. 
As histórias fogem do espaço comum das novelas da casa e os diálogos são mais reais,incluindo até palavrão.
Sob Pressão passa no hospital relatando das dificuldades do sistema público de com seus problemas burocráticos e de descaso com a saúde. E os personagens da série refletem o desespero dos médicos que lutam para salvar seus pacientes.
Mais uma vez se vê um show de interpretação do camaleônico Júlio Andrade, que interpreta um médico introspectivo Evandro   cheio de problemas existenciais (perdeu sua esposa numa mesa de operação) e pessimismo( não acredita em Deus e acha que só a ciência e esforço pode mudar uma situação real médica) e de Marjorie Estiano que vive  médica otimista  que ajuda Evandro a superar a carga desumana do hospital.Não podemos ignorar  o diretor do hospital interpretado por Stepan Nercessian ,que mostra pragmatismo de administrador de hospital público que se rendeu a burocracia , falta de atenção dos governantes com a saúde e de superfaturamento de compra de material hospitalar.
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Marjorie Estiano e Júlio Andrade

A Globo já tinha feito uma série ótima "Mulher" em 1999,porém era mais refinado ."Sob Pressão tem personagens com nuances mais sombrios e personagens reais como um sambista idoso em estado terminal de câncer,uma radialista de uma rádio comunitária com tumor no cérebro apegada a fé, uma jovem desesperada internada abusada pelo pai.Esses personagens acaba ganhando a simpatia do telespectador que torce pelos médicos salvarem esses pacientes.
A série com certeza não terá mais de três temporadas,mas é um teste para que a Globo aprimore em séries mais reais.  

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Os dias eram assim


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Muitos críticos de tv estão reclamando da super série de 88 capítulos "Os dias eram assim" por não retratar com fidelidade a época dura e violenta da ditadura militar no Brasil. Até concordo que a falta de profundidade de retratar esse triste período político do Brasil seja uma falha ou até um cuidado para que a super série não ficasse com uma linguagem política demais num momento que os brasileiros estão acompanhando todos dias as delações da Lava Jato sempre feita por pessoas que participaram de desvio público do dinheiro de nosso país.Porém o que mais é danoso nessa super série é o andamento lento ,cenas desnecessárias e diálogos enfadonhos de fazer dormir um elefante.Sem falar que situações surreais dessa novela como o caso do perseguido político Gabriel não ser morto por causa de um acordo que a filha do empresário pró-ditadura Arnaldo( o blog adora Antônio Caloni,porém já se excedeu de fazer o mesmo tipo de vilão com os mesmos trejeitos e até a mesma figuração) faz com a mãe do perseguido Vera(Cássia Kiss) para que ele não seja morto.
Ou um aparelho(era apartamento ou casas que eram destinadas a esconder perseguidos políticos ou base para ação política) sendo invadido e desbaratado e sem nenhuma vitima fatal, fazendo que todos fossem testemunhas e ainda com três pessoas soltas.Quem acompanhou a chacina da Lapa viu que  ocorria troca de tiros e depois os guerrilheiros insurgentes eram presos e mortos numa salinha do DOI-CODI. Raros saiam vivos.
Pior é a cena do exílio de Renato no Chile, que depois de sair vivo da apreensão no aparelho, encontra uma família chilena que fala portunhol(oi?).Mais só que fala mais português do que espanhol.É hilário ver a personagem Rimena falando português com algumas palavras em espanhol. Saudades do personagem de Tony Ramos,Totó em Passione.
Ainda tem um dramalhão mexicano protagonizado pelo casal Renato e Alice (Sophia Charlote) que é chato demais. Você tem a sensação que você já viu uma história na qual duas famílias rivais tentam separar um casal .
As atuações são boas,mas você percebe que alguns atores como Mariana Lima,Daniel de Oliveira,Suzana Vieira e Natália do Vale passam uma sensação que estão constrangidos,não acreditando que estão atuando personagens tão fracos,ou seja,grandes atores mas com atuando em péssimos papéis que mais parecem peça de faculdade.
A Globo consultou um grupo de discussão e acabou vendo que uma boa parte do público não sabia da história da ditadura militar. Poderiam ver se alguém não tinha cara de tédio e constrangimento na hora de ver essa super série.
Rapidamente a Rede Globo já colocou no Globo Play a ótima série "Anos Rebeldes na qual não só colocou com mais profundidade a época da ditadura militar,mas também mais ação e diálogos atraentes.

OBS: Eu tive maior dificuldade de escrever "super série" ,porque acho que esse produto da Globo é novela e não super série. Procurei no dicionário virtual Google e não vi nada parecido nos Estados Unidos ou Europa. Isso também prejudicou na divulgação dessa série.
 
 

 

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quando você se sente um lixo

Nessas matérias de natal sempre se tem matérias no caderno de TV para falar sobre o tema. Geralmente mostra os especiais de natal que vai ao ar. A maioria é uma porcaria, que na verdade faz você querer alugar um dvd ou ficar trocando de canal a todo instante ou você mesmo fazer um especial no canal fechado, só vendo filme.
Ainda mais quando vai ver aquela metida a pobre da Regina Casé apresentando um programa. Isso mesmo que eu disse, ela adora querer dá uma de pobre. Não se sabe se isso é uma coisa sincera ou marketing para se conseguir algo desde patrocínio de algum projeto que ela queira( já que ela tem uma produtora e o marido dela é diretor de cinema) até de ter um programa na Globo. Ela é tão "boa" que só tem programas quando algum diretor está querendo impressionar pobre ou tenha uma notícia relacionado a violência em alta.
Tive o desprazer de ler matéria no "Extra" que ela terá um especial de Natal na TV denominado "Papai Noel Existe". A temática será o mercado popular do Seaara no centro do Rio. E depois ainda essa senhora terá um programa provisório na Globo inspirado no Programa do Jorge Perlingeiro que chama artistas e sambistas numa mesa de bar para conversar.
Torço que esse programa seja provisório, porque com certeza vai ser chato.
Essa senhora é uma mentira que a TV passa de que ela pode ser popular sem ser popularesco e respeitar o público mais carente, quando na verdade é para se estereotipar o pobre como uma pessoa que só gosta de coisas baratas, lugares baratos, que se orgulha de morar onde tem a sua casa e que o pobre é muito feliz. Ou seja, está tudo certo de ser pobre, que nada precisa ser mudado.
Essa imagem que a Regina Casé quer passar não serve de nada para ajudar as pessoas de nivel social mais baixo a reconhecerem a sua identidade e lutarem por um mundo melhor e sim apenas se conformarem.
Quando vejo essa apresentadora indo no interior do Brasil, em áreas carentes me sinto um lixo.
Ela mostra o pobre como um  ser exótico e não como uma figura com suas qualidades e defeitos ou seja um ser real.
Só quer mostrar só a parte feliz da pobreza e com muita brincadeira e festa como se nós pobres fossemos palhaços o tempo todo.
E isso dá audiência monstruosa, porque o pobre adora rir dele mesmo vendo por exemplo o cara pegando na obra com a cerveja na mão ou mulher de 40 anos com um corpo gordo que coloca um shortinho dizendo que uma jovem de 16 anos.
São essas pessoas que essa mulher quer mostrar dizendo que isso é a realidade de pobre.
Sua entrada na grade de programação se deve a falta de criatividade da Globo de ter uma programação decente. Coisa que a Regina Casé não tem.

DOCE ILUSÃO

 Alguém acredita que o Jair Bolsonaro vai ser tornar inelegível pelo TSE para sempre? Por mais que a gente solte fogos se caso o Bolsonaro s...