Mostrando postagens com marcador Reserva Biológica de Tinguá. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reserva Biológica de Tinguá. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Os pisos da boiada na Reserva Biológica de Tinguá

 Há quase um ano atrás numa reunião de ministros com o presidente nazifascista Jair Bolsonaro para discutir sobre a situação do coronavírus no Brasil, foram ditas muitas coisas absurdas que demonstraram como esse país é administrado por pessoas que desrespeitam qualquer protocolo de humanidade.



Uma delas foi o ministro do meio ambiente, Ricardo Sales, que falou que deveria aproveitar o caos que o covid estava causando para que se passasse a boiada, ou seja, que leis que protegessem o meio ambiente fossem anulados ou desrespeitados para favorecer grandes latifundiários , mineradores e pesqueiros que desmatam e poluem de forma predatória.

Aqui no estado do Rio, a boiada passou na Reserva Biológica de Tinguá, uma reserva que foi criada nos anos 80 graças a luta de quem mora em seus arredores e militantes da causa da natureza.

Reservas biológicas são áreas protegidas pelo estado na qual não pode haver qualquer alteração do homem sobre o que tem nela. Só é aberta para visitações para fins culturais e educacionais e pesquisas científicas.

A Reserva Biológica de Tinguá compreende as cidades de Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petropólis, Japeri, Miguel Pereira e Paulo de Frotin. Faz parte do bioma Mata Atlântica e tem variedades raras de fauna e flora. Porém  cada ano a situação dessa reserva biológica piora em relação a questão de proteção:desvio de água para abastecer casas e áreas de lazer como sítios com várias piscinas para uso comercial, caça de animas selvagens para uso alimentício ou para criação ( lembre se que alguns animais selvagens podem ter vírus que podem afetar o homem e assim mata-lo) , extração ilegal de palmito para venda em feiras da região sem qualquer inspeção sanitária ( o risco de comer um palmito mal conservado pode causar butolismo causada por uma bactéria que pode provocar infecção generalizada no corpo), tráfico de drogas ( as populares bocas de fumo), manifestações religiosas na qual seus participantes jogam lixos no meio da mata, desova de corpos feito por criminosos, poluição de resíduos metálicos e invasão das fontes de água para tomar banho. Sem falar que algumas dessas ações são controladas por traficantes ou milicianos do estado do Rio.

Mesmo com esses problemas, havia um combate da guarda ambiental que prendia ou multava tais criminosos porque havia uma sede na parte iguaçuana que cobria a parte da Baixada e até outras áreas. Porém recentemente, a sede da Rebio passou de Tinguá para longíngua Teresopólis .

Com essa transferência de sede, a reserva biológica ficará desprotegida e acabará sendo depredada pelos criminosos e latifundiários da região. E o mais grave disso tudo é que nenhum prefeito das regiões que circundam a reserva não protestaram contra tal medida , o que é um absurdo.

Precisa se urgente denunciar tal abandono que a reserva está sofrendo e começar a postar sobre o que o desgoverno que administra o nosso país , está fazendo com a Rebio.

Esse blog vai sempre postar novidades sobre o que está acontecendo com a Reserva Biológica de Tinguá e assim fazendo que todos adiram essa causa ecológica tão importante para nossa vida.

Assine

Diante do abandono que a Reserva Biológica de Tinguá está sofrendo, foi feito um abaixo assinado para que todos assinem para que a sede do Instituto Chico Mendes volte para sede de Tinguá. O abaixo assinado foi postado no site de reinvindicação do meio ambiente criado pela ong internacional Greenpeace, Lá além da causa da Reserva Biológica de Tinguá tem várias causa em favor da proteção do meio ambiente.

https://www.obugio.org.br/petitions/pela-reabertura-imediata-e-urgente-da-sede-do-icmbio-na-reserva-biologica-do-tingua


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Palestra sobre Reserva Biológica de Tingua


Em um momento que a tv mostra os nossos biomas brasileiros sendo devastado por queimadas, erosões e assassinato de espécies provocado por ação do homem, será um alento ver a palestra do jornalista e ativista ambiental iguaçuano Ricardo Portugal no aplicativo Meet que começará as 15 horas. 
A palestra em vídeo será dividida em dois blocos. O primeiro bloco será a palestra de uma hora que o ambientalista falará sobre a história da floresta de Tinguá até ela em 1989 vira uma reserva biologica. Ainda Portugal contará a sua luta pela preservação ambiental pela reserva biologica de Tinguá que dura mais de trinta anos. E para finalizar vai falar sobre o que acontece hoje na Reserva e sobre o futuro desse bioma que compreende uma boa parte da Baixada Fluminense. No segundo bloco, será destinado para perguntas e respostas dos internautas.
Conheço Ricardo Portugal há quinze anos e participei de alguns atos para proteção do meio ambiente iguaçuano como ato da Primavera Iguaçuana e reuniões sobre pautas ambientais para Nova Iguaçu.
RESERVA BIOLÓGICA DO TINGUÁ SERÁ TEMA DE PALESTRA VIRTUAL

XII Encontro do GPC
10/10/20, próximo sábado, às 15 horas
"A menina dos meus olhos: A ReBio-Tinguá"
 
Link: meet.google.com/hze-fkbz-coa
 



terça-feira, 6 de junho de 2017

A quem interessa ao Parque Nacional de Nova Iguaçu?

A Reserva Biológica de Tinguá foi uma conquista de grupos em defesa de meio ambiente e assim hoje existe uma proteção maior as floras e faunas através dos guardas florestais que com sua equipe. 
Porém existe grupos de políticos e de ambientalistas que defendem que a reserva se transforme num parque nacional. Essa mudança vai permitir que haja uma intervenção privada das empresas no lugar como resorts,empresas de água como a Danone, empreiteiras imobiliárias.

 Resultado de imagem para jornada ambiental de nova iguaçu
Por mais que haja boa vontade ou simplesmente uma grande mentira em dizer que as empresas poderão investir na preservação do lugar,sabemos que haverá o processo natural de desmatamento e processo humano de gentrificação ,que é aos poucos, pobres sendo forçado por motivos econômicos de saírem de seu lugar para dar lugar as pessoas com maior poder aquisitivo.
Não é uma discussão radical de anarco ambiental que não quer nenhuma ação antrópica, mas que haja uma discussão que possa chegar a um acordo que não haja danos ambientais e sociais como em vários países desenvolvidos que conseguem preservar meio ambiente e ainda faz um turismo eco-ambiental responsável. Até países subdesenvolvidos como Chile e Peru tem o respeito a ecologia quando querem fazer uma intervenção no meio ambiente para fazer turismo eco-ambiental ou fazer extrativismo.
Mas infelizmente aqui no Brasil,o desrespeito ao meio ambiente é uma coisa normal em nome do desenvolvimento e modernidade. E quem for contra são pessoas atrasadas.
Há alguns anos, que um grupo de políticos estão querendo transformar a Reserva Biológica de Tinguá em Parque Nacional sem ao menos discutir com a população local aos arredores da reserva.
Grupos como a ONG Onda Verde  infelizmente são a favor do Parque Nacional pelo simples fato  de que as empresas podem investir na preservação., o que contraria a sua prática de defesa do meio ambiente.
A prefeitura de Nova Iguaçu estranhamente fez uma jornada ambiental com várias atividades ambientais para se discutir e conscientizar sobre a questão da natureza do meio ambiente. Um dos líderes dessa empreitada é o multisecretário Fernando Cid que no encontro no auditório da UFRRJ já colocou a discussão do Parque Nacional como realidade ,em vez de se falar de melhoras na  reserva biológica.Espertamente,o ex-vereador de Nova Iguaçu nem pediu presença na mesa da discussão para falar sobre a questão.  
O que se vê na atitude do secretário de meio ambiente e da prefeitura é que ela já escolheu o lado de sempre beneficiar a burguesia empresarial de imóveis e de turismo.
Em cinco meses o que a secretária faz é apenas fazer oba-oba como mostrar ações escolares sobre meio ambiente e  conversa com autoridades para depois colocar foto nas redes sociais, enquanto na verdade poderia instituir conselhos populares com pessoas que moram nos arredores da Reserva Biológica de Tinguá., assim como entidades civis de meio ambiente e pessoas,estudantes, professores,trabalhador rural de Tinguá.comerciantes e até empresários que querem explorar a reserva.
Mas infelizmente como sempre a prefeitura apenas quer ouvir a quem dá mais e assim essa frase fica a resposta ao título acima. 

sábado, 3 de junho de 2017

Reserva biológica de Nova Iguaçu não pode virar parque

*Ricardo Portugal 
Resultado de imagem para reserva biológica de Tinguá
Encravada na Serra do Mar, no Sudeste Brasileiro, a Reserva Biológica do Tinguá vem cumprindo papel fundamental ao longo de nossa história. Sua área territorial compreende 26 mil hectares de Mata Atlântica, fazendo limites com Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Petrópolis e Miguel Pereira. Ela é identificada como importante bacia produtora de água potável, desde os tempos do Império. Foi em 1880 que o imperador D. Pedro II inaugurou a rede de captação que levou, em poucas semanas, a água das nascentes de Rio d’Ouro, Xerém e Tinguá até a capital, o Rio de Janeiro, que padecia de uma enorme seca provocada pelo desmatamento da Floresta da Tijuca. O engenheiro Paulo de Frontin foi o responsável por essa façanha, realizada pelo braço escravo.
Anos após a queda da monarquia, em 1941, criou-se a primeira unidade de proteção ambiental que se tem notícia naquela região. O governo Getúlio Vargas  decretou a Serra do Tinguá como “Floresta Protetora da União”, tendo em vista a proteção integral de seus recursos hídricos. Um total de 12 aquedutos e represas de captação dão a noção exata da grandeza e importância dela para o abastecimento, atualmente cobrindo a Baixada Fluminense e aproximadamente 60% da população do Rio, como bacia contribuinte do rio Guandu.
Em 1989, após expressiva mobilização social organizada e liderada por ambientalistas e moradores da região, com o apoio de universidades como a UFRRJ e a UERJ, além de sindicatos e entidades da sociedade civil da Baixada Fluminense, o governo José Sarney, através de um decreto federal datado de 23 de maio de 1989, transformou o Tinguá em Reserva Biológica, cujo objetivo é a proteção de amostra representativa da Mata Atlântica e demais recursos naturais nela contidos, com especial atenção para os recursos hídricos, além de proporcionar o desenvolvimento de pesquisas científicas e educação ambiental.
Tal proposta aprovada pelo governo acabou por tornar a Rebio-Tinguá a primeira e única Unidade de Conservação do país criada a partir da vontade e da pressão popular, expressa no movimento intitulado “Pró Reserva Biológica do Tinguá” ocorrido há 21 anos e que reuniu 10.000 assinaturas num abaixo-assinado encaminhado ao governo. Um feito inédito. Já naquele momento, o povo rechaçava a idéia de um “parque nacional” na região, proposta patrocinada por grupos econômicos interessados em transformar a floresta do Tinguá num polo ecoturístico.
Duas razões básicas justificaram a opção da populaçãoa pela Reserva Biológica: a primeira foi a questão dos recursos hídricos, representada pela presença, em seu interior e no entorno da UC (unidade de conservação) das represas e aquedutos da época do Império, e que até hoje funcionam em perfeitas condições. Por seu formidável potencial hídrico, a Rebio-Tinguá foi classificada, em 1993, como Patrimônio Natural da Humanidade, na categoria de Reserva da Biosfera, pelas Nações Unidas, via UNESCO. A outra justificativa não menos importante referia-se à presença de duas linhas de oleoduto e uma de gasoduto da Petrobras, que atravessam grande parte do subsolo da floresta, constituindo-se em grave risco de incêndio e poluição.
Na época, os defensores da Reserva Biológica asseguravam que não eram contrários à visitação pública naquela região, desde que fosse para fins de educação ambiental. Até hoje, pesquisadores, alunos de diversas escolas, grupos familiares e pessoas comuns têm podido visitar a Reserva, com expressa permissão das autoridades ambientais daquela UC, hoje subordinada ao ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), órgão do governo federal que sucedeu o Ibama na gestão de parques e reservas do país.
Outros aspectos importantes também confirmaram e reforçaram a tese da necessidade de transformar o Tinguá em área de uso restrito. A descoberta do menor anfíbio do mundo, o sapo-pulga, feita no interior da Reserva pelo pesquisador Eugenio Izecksohn, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A madeira tapinhoã, a bromélia e o mineral tinguaíto, endêmicos na região, também comprovam a exuberância e a riqueza de sua biodiversidade. Muitas espécies em Tinguá ainda não foram catalogadas pela Ciência, e outras já se encontram em processo de extinção, como a onça parda.
Já eram comuns, desde antes de sua criação, as práticas criminosas contra o meio ambiente dentro e no entorno da reserva. Caçadores, palmiteiros, ladrões de areia, pedreiras clandestinas, passarinheiros e carvoeiros sempre marcaram presença de forma nociva, tanto no processo de saque e predação dos recursos naturais como na destruição da flora e fauna locais, incluindo-se nesse rol algumas preciosas vidas humanas covardemente ceifadas. O maior exemplo nesse caso foi o ambientalista Dionísio Júlio Ribeiro, assassinado covardemente por um caçador em 2005 próximo a um dos portões de acesso à Rebio-Tinguá. Seu Júlio, como era carinhosamente chamado na comunidade de Tinguá, era um militante ambientalista e aguerrido defensor da região, que não dava tréguas aos agressores da floresta, denunciando-os às autoridades policiais e ao Ministério Público. Pagou com a vida por seu idealismo e amor extremo à Rebio-Tinguá.
Decorridos 21 anos de sua criação, o inventário de perdas e o quadro de caos e abandono é o cenário dominante na unidade, no que tange à sua proteção e conservação. De lá pra cá, a falta de políticas públicas para o meio ambiente tem sido a tônica dos governos que se sucedem, demonstrando pouca ou quase nenhum interesse ou motivação pela questão ambiental. A exemplo das demais unidades de conservação do país, a Rebio-Tinguá sofre com a falta de recursos próprios, uma vez que não possui autonomia financeira e administrativa, estando dependente da verba mensal repassada pelo Parque Nacional da Serra dos Órgãos. A unidade dispõe de apenas 4 agentes para o trabalho de fiscalização e combate aos ilícitos ambientais, com viaturas circulando em estado precário. Há carências também de equipamentos de radiocomunicação, tornando ainda mais difícil e complicada a tarefa de proteger um patrimônio que é de toda a Humanidade.
Recentemente, em janeiro desse ano, uma luz acendeu-se na escuridão do descaso e da falta de compromisso governamental. O Ministério do Meio Ambiente nomeou o policial Josimárcio Campos de Azevedo como o novo chefe da Rebio-Tinguá. Coincidentemente, no mesmo momento em que rumores dão conta de que o governo pretende recategorizar a Reserva Biológica do Tinguá, para então transformá-la em parque nacional, visando atender àqueles mesmos interesses econômicos de 21 anos atrás, que levantaram-se de seus túmulos para voltar a assombrar a reserva e ameaçar sua riqueza biológica e hídrica.
Josimárcio, que já atuou como policial militar lotado no DPO de Tinguá, parece não ter se impressionado com o fato. Prova disso é que não vem dando trégua aos inimigos da natureza, efetuando prisões de caçadores, palmiteiros e passarinheiros que agiam impunemente na reserva e em seu entorno. Armas e armadilhas de caça, como trabucos e espingardas, vem sendo diariamente apreendidas, num trabalho digno de elogios e aplauso da população. Cumpre registrar também a ajuda que tem recebido do Batalhão da PM florestal e da delegacia de Polícia Federal em Nova Iguaçu, na pessoa do delegado Alexandre Saraiva, outro que vem se destacando no trabalho de proteção e guarda da floresta. Para breve, está prevista a instalação de um posto avançado da PF na Reserva, próximo à Xerém, em Duque de Caxias. Além do esforço na tarefa de patrulhamento, o novo chefe da UC tem se dedicado a reativação do Conselho Consultivo da Rebio-Tinguá, órgão criado por lei para assessorar e ajudar na gestão da UC. Entre suas tarefas, cabe ao conselho a implantação do Plano de Manejo, que vai viabilizar os recursos materiais e humanos para que a Reserva do Tinguá saia do papel.
Ambientalistas ligados ao Fórum Ecossocial da Baixada Fluminense vem atuando com insistência para anular as manobras de bastidores que vem sendo tramadas para recategorizar a reserva. O ex-ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vem sinalizando e trabalhando de forma mais ou menos ostensiva em favor da proposta pró-parque, no âmbito do Ministério do Meio Ambiente.
Uma das formas que os defensores da reserva encontraram para combater a idéia foi o recolhimento de assinaturas em abaixo-assinado, da mesma forma que há 21 anos. Primeiramente, em papel, e mais recentemente na forma on line, onde se pode assinar digitalmente em http://www.petitiononline.com/tingua/petition.html
A Reserva Biológica do Tinguá, como expressão e símbolo de uma conquista popular, segue seu destino. A mesma polêmica que cercou sua criação agora está de volta, muito por culpa da gestão anterior da unidade, que não soube ou não quis dar respostas às imensas demandas sociais e ambientais acumuladas ao seu redor. Podemos, sem medo de errar, chamá-la de nossa Amazônia do Sudeste, o nosso pulmão verde da Baixada Fluminense.
Poucos são capazes de avaliar a real dimensão de sua importância no cenário de história, beleza natural e tristeza, reinantes naquele lugar

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Reserva Biológica do Tinguá - uma conquista popular!




A Reserva Biológica de Tinguá, criada em 23 de maio de 1989 e declarada pela UNESCO como "Reserva da Biosfera/Patrimônio da Humanidade", foi uma conquista de massiva mobilização social, que se originou a partir da comunidade de Tinguá, em Nova Iguaçu,, e envolveu moradores da região, ecologistas, associações comunitárias, entidades sindicais, e universidades, todos preocupados com o destino da floresta, cujos 26 mil hectares de Mata Atlântica abrigam remanescentes de fauna e flora, muitos ainda não estudados e sequer conhecidos pela Ciência, e tantas outras dramaticamente ameaçadas de extinção.

A Reserva Biológica de Tinguá é a última fonte de água potável direta e límpida (não necessita de tratamento químico para o consumo humano) que a Baixada Fluminense e parte da cidade do Rio de Janeiro dispõem, cuja captação e distribuição é realizada por aquedutos construidos no século XIX pelo engenheiro Paulo de Frontin à época do Império, e que funcionam perfeitamente até os dias atuais.

Temos pleno entendimento que este grandioso manancial hídrico não pode ser ameaçado sob nenhuma hipótese, ou haverá sérios riscos de grandes conflitos sociais decorrentes da disputa desigual pelo controle e posse da água.

É importante frisar que grande parte da população que é abastecida pela água captada na Reserva do Tinguá é pobre não dispondo de recursos financeiros para arcar com os custos de caminhões-pipa, ficando expostos à manipulação dos interesses econômicos-políticos-partidários, que repudiamos veementemente.

 Pela FIRME manutenção do status de Reserva Biológica para a referida Unidade de Conservação.
Pela IMEDIATA e PLENA implantação do Plano de Manejo da Rebio-Tinguá, que até hoje continua inoperante.
Pleno pleno aporte em recursos humanos e financeiros através do Instituto Chico Mendes (ICMBio), responsável pela gestão daquela Unidade de Conservação.
Que as compensações pelos riscos ambientais de empreendimentos sejam integralmente revertidas em benefício da preservação da região.
Tal reivindicação aplica-se a PETROBRÁS, CEDAE e FURNAS, que usam o território e o subsolo da Reserva do Tinguá para exploração de seus recursos naturais.
Pelo estímulo às pesquisas através da desburocratização nos mecanismos do ICMBio e modernização nas instalações da sede administrativa da reserva.

Seja mais UM pela Reserva Biológica de Tinguá assinando a petição on line no link

http://www.petitiononline.com/tingua/petition.html e seremos MILHÕES pelo futuro da Humanidade!

Ricardo Portugal - jornalista e ambientalista.




DOCE ILUSÃO

 Alguém acredita que o Jair Bolsonaro vai ser tornar inelegível pelo TSE para sempre? Por mais que a gente solte fogos se caso o Bolsonaro s...