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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Quando você se sente um lixo

Nessas matérias de natal sempre se tem matérias no caderno de TV para falar sobre o tema. Geralmente mostra os especiais de natal que vai ao ar. A maioria é uma porcaria, que na verdade faz você querer alugar um dvd ou ficar trocando de canal a todo instante ou você mesmo fazer um especial no canal fechado, só vendo filme.
Ainda mais quando vai ver aquela metida a pobre da Regina Casé apresentando um programa. Isso mesmo que eu disse, ela adora querer dá uma de pobre. Não se sabe se isso é uma coisa sincera ou marketing para se conseguir algo desde patrocínio de algum projeto que ela queira( já que ela tem uma produtora e o marido dela é diretor de cinema) até de ter um programa na Globo. Ela é tão "boa" que só tem programas quando algum diretor está querendo impressionar pobre ou tenha uma notícia relacionado a violência em alta.
Tive o desprazer de ler matéria no "Extra" que ela terá um especial de Natal na TV denominado "Papai Noel Existe". A temática será o mercado popular do Seaara no centro do Rio. E depois ainda essa senhora terá um programa provisório na Globo inspirado no Programa do Jorge Perlingeiro que chama artistas e sambistas numa mesa de bar para conversar.
Torço que esse programa seja provisório, porque com certeza vai ser chato.
Essa senhora é uma mentira que a TV passa de que ela pode ser popular sem ser popularesco e respeitar o público mais carente, quando na verdade é para se estereotipar o pobre como uma pessoa que só gosta de coisas baratas, lugares baratos, que se orgulha de morar onde tem a sua casa e que o pobre é muito feliz. Ou seja, está tudo certo de ser pobre, que nada precisa ser mudado.
Essa imagem que a Regina Casé quer passar não serve de nada para ajudar as pessoas de nivel social mais baixo a reconhecerem a sua identidade e lutarem por um mundo melhor e sim apenas se conformarem.
Quando vejo essa apresentadora indo no interior do Brasil, em áreas carentes me sinto um lixo.
Ela mostra o pobre como um  ser exótico e não como uma figura com suas qualidades e defeitos ou seja um ser real.
Só quer mostrar só a parte feliz da pobreza e com muita brincadeira e festa como se nós pobres fossemos palhaços o tempo todo.
E isso dá audiência monstruosa, porque o pobre adora rir dele mesmo vendo por exemplo o cara pegando na obra com a cerveja na mão ou mulher de 40 anos com um corpo gordo que coloca um shortinho dizendo que uma jovem de 16 anos.
São essas pessoas que essa mulher quer mostrar dizendo que isso é a realidade de pobre.
Sua entrada na grade de programação se deve a falta de criatividade da Globo de ter uma programação decente. Coisa que a Regina Casé não tem.

DOCE ILUSÃO

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