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segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Crítica:Elis,o filme

O filme sobre Elis Regina estreou na semana passada e já encantou várias pessoas por lembrar de uma cantora que por sua voz,transmitia emoção e amor. Por isso que até hoje é considerada  a melhor cantora do Brasil.
O filme é na verdade para lembrar de Elis e matar saudades,uma coisa que todos que vêem o filme consegue fazer e ainda se emocionar.
Para quem quer conhecer quem foi Elis ou apenas quer matar saudades, o filme é ótimo. Porém quem acompanhou a carreira e história dela e ainda leu as biografias de Elis Regina feitas por Regina Etcheverria (anos 80) e Júlio Maria (ano passado) vai achar bom o filme ,porém vai se decepcionar pelo modo esquete que optou por cenas que falassem das partes mais marcantes da vida da pimentinha. Talvez ai que seja o pecado do filme,que acaba fazendo uma narrativa muito rápida por causa de grandes cortes de fatos de vida da cantora. O filme começa quando ela e o pai vêem de Porto Alegre em 64 até a sua morte em 1985.
Outra coisa também em relação a narrativa do filme é não respeitar a ordem dos fatos e acaba comprometendo o enredo do filme.
Outra falha péssima é cortar as pessoas que foram mais importantes para vida de Elis como a sua mãe,Milton Nascimento,Carlos Imperial,Rita Lee,etc. Acabou prejudicando a história.
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Andréia Horta foi uma guerreira em interpretar Elis.Você vê que ela se empenhou ao máximo da exaustão o que foi Elis. Fez uma interpretação particular que acabou cativando a todos que a viu no cinema.
A caracterização e atuação dos personagens foi um show a parte.E Júlio Andrade com seu Lenie Dalle foi perfeito,assim como a perfeição de Caco Ciocler de conseguir capturar a personalidade discreta e inibida do pianista César Camargo Mariano.Nelson Mota jovem estava divertido e real na mãos do jovem ator Rodrigo Pandholfo. E me desculpe Matheus Solano,mas o Ronaldo Boscôli de Gustavo Machado tava muito melhor em caracterização e interpretação. E o Mielle de Lucio Mauro Filho tava perfeito. E foi boa homenagem ao Rio Grande do Sul chamando o ator autenticamente gaúcho José Carlos Machado que mostra o pai da Elis Regina.
O filme Elis na verdade deveria ser feita uma minissérie em vez de filme.Foi ótima a intenção de Hugo Prata de fazer um filme sobre Elis,porém a vida de uma cantora como Elis deve ser fazer uma minisérie de três meses para mostrar o que foi essa cantora.
Pena que a Rede Globo que produziu o filme,vai fazer dele em quatro episódios com vários cortes.
Uma preguiça e tanto.

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