sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

A canja que não foi tomada

Foi pavoroso o que aconteceu no subúrbio de Paris na sede da revista de cartoon Charles Ebdo, onde terroristas islâmicos e laranjas do Al Qaeda mataram 10 pessoas como se matassem galinhas para fazer guisado.
        O saldo de dois policiais e oito cartunistas do Charles Ebdo mostrou ao mundo que o ocidente e oriente ainda precisam acertar as contas e que não tem ninguém  santo e que inocentes pagaram com suas vidas.
        Os terroristas já foram abatidos pela polícia francesa que acabaram descobrindo eles no supermercado,onde os terroristas como pitbul raivosos e irracionais mataram mais quatrios pessoas que fizeram reféns.
        Porém essas coisas poderiam ser evitadas,mesmo sabendo que os cartunistas mortos do Charles Ebdo foram apenas bode expiatório,porém foram o motor para que houvesse tais fatos.
       Essa revista-cartoon existe mais de 50 anos e foi base para vários cartunistas do mundo como aqui no Brasil influenciando pessoas como Laerte Coutinho,Ziraldo.
        Charles Ebdo era muito além do cartoon em si,mas também num humor cítrico e debochado na qual não se tinha limites com assuntos espinhosos como religião,política e até cometia racismo se fosse nescessário,mesmo que não tendo intenção de ser racista.
       Faziam essas críticas sem se preocupar com épocas e assim pagou por ela,
       Uma delas é desenhar Maomé,na qual é uma coisa proibida para o Islã.A outra é ridicularizar os muçulmanos com a justificativa de que o avatar do Islã não era sagrado. E também a defesa da xenofobia disfarçada em charges divertidas.
      Não se previniram contra futuras ameças e ainda quando receberam zombaram idsso,.Acabaram sendo mortos por um bando de idiotas que repetem iguais galinhas frases intolerantes em defesa de Mohamed.
      Nessa história fica que quando dois intolerantes brigam,todos saem feridos e mortos,tanto os muçulmanos radicais terroristas que mataram, quantos os mortos que  receberam de volta a intolerância que deram. É o ocidente que não se entende com o oriente.
    Espera-se que todos tomem sua canja para depois ninguém morrer com indigestão. 
       
  


 



segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Tim Maia desfigurado

Na semana passada,amigos meus comentaram sobre o filme ruim do Tim Maia.Tinha dado um alerta no meu face depois que assisti o filme com as críticas que eu fiz ao roteiro que estava todo desconfigurado como a apática Aline Moraes interpretando as mulheres do Tim,a falta de amigos importantes que ajudaram esse artista,a junção reduzida dos anos 80 e 90 relegada apenas no camarim do Tim Maia,os calotes de show que ele dava nos contratadores e ainda fazer os anos 70 que Tim viveu um momento mais hippie-disc do que um momento mais black-samba-soul.
Essas falhas infelizmente comprometeu todo o filme,mesmo sabendo que num filme não dá para falar tudo de um artista.
Porém com os cortes,o filme estava muito coxinha e assim desvalorizando as ótimas atuações dos atores como Babu Santana,George Sauma e Cauã Reymond,também produtor do filme.
O roteiro foi prejudicado pela confusão do diretor Mauro Lima que se baseou apenas em dois livros a do Nelson Motta,Vale Tudo e do cantor Fábio,Parece que foi um sonho- Minha vida com Tim Maia.Porém foi um resumo do resumo do livro.
Porém o que mais prejudicou foi a bizarrice do filho do síndico,Carmelo Maia,herdeiro e guardião do espólio do pai.A sua influência na obra foi decisiva para que o roteiro ficasse ruim.Um exemplo é o final do filme na qual uma jovem flerta com o cantor e depois dá entender que engatarão um futuro romance,e só.Porém essa secretária foi a última mulher do Tim Maia,na qual esta teve uma história longa com ele.Porém por briga de Carmelo com ela,foi proibido de se falar sobre ela.Assim como histórias de calotes que seu pai dava . Pronto,roteiro prejudicado.
Mais o que para ser ruim,acabou conseguindo ser péssimo,quando foi feito uma minisérie pela Globo,na qual cortam a parte da cena do Roberto Carlos jogando dinheiro para Tim Maia no alto( que na verdade nem se sabe se de fato aconteceu).No filme um Roberto Carlos individualista,mas na minissérie o rei que lançou Tim Maia.que estourou para o mundo.
Não consegui acompanhar o segundo episódio porque tava duro para assisti depois de resumo cafajeste do filme e de comentários contraditórios de Nelson Motta ,da viagem na maionese do Caetano Veloso e da artificialidade do Roberto Carlos com um sorriso amarelo.
Teve pessoas que baixaram críticas pesadas no filme.Para elas recomendo que vejam Por toda minha vida,especial que ironicamente é melhor do que o filme,mesmo tendo 1 hora de duração.
Mesmo narrada pela apática e sem carisma da Fernanda Lima,a velocidade e escolha dos fatos,fazem essa série ser bastante interessante com atuação ótima de Robson Nunes como Tim Maia  jovem(foi tão boa sua atuação que este atuou também com Tim Maia jovem no filme).O vídeo se encontra no You Tube.
Outra dica é ler a biografia que Nelson Mota fez do cantor,que é apetitoso e a pessoa não para de ler.
Para compensar esse desastre,deveria se fazer um documentário urgente do Tim Maia,para compensar a equívoco que foi esse filme



DOCE ILUSÃO

 Alguém acredita que o Jair Bolsonaro vai ser tornar inelegível pelo TSE para sempre? Por mais que a gente solte fogos se caso o Bolsonaro s...